
Ponho o barco no friorento mar.
Debate-se ele em ansiedade ,
Quer ir além da terrena realidade,
Onde o sol possa firme lhe tocar.
Lugar de gente como eu é aqui.
Onde a desilusão fica pra trás,
A minha morada aqui se faz,
E lembra-me que uma dia parti.
Mas não há solução tão fácil.
Tenho braços a minha espera,
e são braços de toque frágil.
Ficar para sempre quem me dera!
Mas pensando bem, preciso voltar ágil.
Sem afagos terrenos, minha alma se quebra.
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