Eram verde-mar.
E eram esmeraldas, lagos oculares.
Profusas pupilas,
Eram mananciais de clorofila.
E na silhueta do dia primeiro,
As minhas pupilas confusas,
Tentavam desvendar a esmo,
As armadilhas de tal olhar difuso.
Eram verde-mar.
E eram cintilantes, cor de cana.
Lustres de esmeralda e esmero.
Verdes-mar assim eram.
Prisioneiro de imediata sentença,
Escapou-me a voz e o protesto.
Assistia ela em camarote de diamantes,
A minha queda em terra gasta e deserta.
Eram verde-mar.
E tinham a cor das matas imaculadas.
Lânguido olhar distante,
Era o dela que a manhã mostrava.
E na silhueta do dia segundo,
Buscava ávido o meu olhar
Aquele verdor taciturno.
E assim que os viram,
Em um verde límpido se refletiram,
E em um segundo se perderam.
E na silhueta do dia terceiro,
À vontade os olhos se falavam,
Às escondidas se fitavam.
Estavam meus olhos sem rumo.
E no fim do dia terceiro,
Na hora do adeus oculto se calaram.
E no verde-mar dos olhos dela,
Os meus tão singelos se afogaram.
E eram esmeraldas, lagos oculares.
Profusas pupilas,
Eram mananciais de clorofila.
E na silhueta do dia primeiro,
As minhas pupilas confusas,
Tentavam desvendar a esmo,
As armadilhas de tal olhar difuso.
Eram verde-mar.
E eram cintilantes, cor de cana.
Lustres de esmeralda e esmero.
Verdes-mar assim eram.
Prisioneiro de imediata sentença,
Escapou-me a voz e o protesto.
Assistia ela em camarote de diamantes,
A minha queda em terra gasta e deserta.
Eram verde-mar.
E tinham a cor das matas imaculadas.
Lânguido olhar distante,
Era o dela que a manhã mostrava.
E na silhueta do dia segundo,
Buscava ávido o meu olhar
Aquele verdor taciturno.
E assim que os viram,
Em um verde límpido se refletiram,
E em um segundo se perderam.
E na silhueta do dia terceiro,
À vontade os olhos se falavam,
Às escondidas se fitavam.
Estavam meus olhos sem rumo.
E no fim do dia terceiro,
Na hora do adeus oculto se calaram.
E no verde-mar dos olhos dela,
Os meus tão singelos se afogaram.
1 comentários:
Boniiiiito...Muito bonito!
Parabéns, querido!
Postar um comentário