Nos despojos de um dia famigerado,
Chamam-no de acabrunhado palhaço,
Que louco esqueceu-se de sorrir.
Como a máscara poderia ser verdadeira,
Se o palhaço ao olhar para o centro da platéia,
Não vê a face da chance última e derradeira?
E ao pisar na irrealidade daquele espelho,
A máscara cai e uma lágrima fere o picadeiro.
Assim o palhaço segue triste, e mancha a maquiagem.
Chamam-no de acabrunhado palhaço,
Que louco esqueceu-se de sorrir.
Como a máscara poderia ser verdadeira,
Se o palhaço ao olhar para o centro da platéia,
Não vê a face da chance última e derradeira?
E ao pisar na irrealidade daquele espelho,
A máscara cai e uma lágrima fere o picadeiro.
Assim o palhaço segue triste, e mancha a maquiagem.
3 comentários:
Quanta verdade contida nos
breves versos de amplas reflexões.
Realidade que por vezes,
vêm em diminutas doses...
Reflexivos pensamentos e
terna inspiração...
Meu carinho,
Glória
Que beleza, que profundidade em cada palavra, em cada verso, poeta amigo!
Prabèns!
Beijos.
Junior,
Muitas vezes sentimo-nos como este palhaço, não´conseguimos nos ver,
nos permitimos cair para levantarmos mais fortes e seguros do que queremos.
Muito bom!
Parabéns!
Graça Matos
www.inquietalitera.blogspot.com
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