Para Dilma Mello
Descubro então a moça a acariciar uma rosa.
Uma fina flor que fazia parte do seu jardim.
Da minha pena não saíram versos, apenas prosa.
Ela estava deitada banhando-se ao sol como jasmin.
Nem o barulhento trovão que futura chuva anunciava,
Fazia com que seu infinito tempo se desfizesse.
Tomava de um belo sorriso como se sol houvesse,
E a pura rosa traquilamente em seu colo descansava.
Caiu a primeira gota, a segunda gota caiu,
Molhou a sua fronte que para o alto apontava,
A rosa que em seu colo tranquilamente estava,
Parecia adormecer. E Niguém mais as viu.
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