Conto gotas de uma chuva ácida
que fere o chão e liquida pássaros.
Meu corpo não resiste a tal banho
e em um milhão de canções me desfaço.
Talvez o que saia do mar seja uma sereia
para acariciar o meu corpo naufragante.
E no mesmo banho há um beijo marítimo
compartilhado pela sereia que sorri e canta.
Deixo que ela me guie pelas ondas espumantes,
Deixo que ela abra as trilhas secretas e salinas,
Recorro ao desejo de tornar-me cara pérola,
Deixo que a sereia me envolva em folclore e morte.
2 comentários:
Abençoada capacidade de
com toda simplicidade,
ir fundo na emoção,
colocando teus sentimentos
com a graça e a suavidade
que o contexto pede...
Parabéns, poeta...
Beijinho
Tomei a liberdade de juntar-me aos
seus seguidores, para acompanha-lo
mais de perto.Se quiser, me dê a honra de estar entre os meus.
Beijinho
Glória
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